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Partido alemão AfD é expulso de frente de extrema direita na Europa após dirigente dizer que membros da SS nazista 'não eram todos criminosos'

Creditos: G1

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coligação Identidade e Democracia, composta por partidos de extrema direita no Parlamento Europeu, expulsou o partido AfD da Alemanha devido à declaração do seu político afirmando que os membros da SS nazista "não eram todos criminosos". O principal candidato da AfD nas eleições para o Parlamento Europeu, Maximilian Krah, fez essa declaração em uma entrevista para um jornal italiano publicado no final da semana. A coligação ID afirmou em um comunicado na quinta-feira (23) que "não quer mais ser associado a incidentes que envolvem o cabeça de chapa da lista da AfD para as eleições europeias".

    AfD tentou evitar sua expulsão da ID e sugeriu que poderia simplesmente expulsar Krah. No entanto, isso não aconteceu e o partido foi excluído da frente. Krah foi obrigado pelo próprio partido a prometer que não fará mais nenhum evento de campanha (ele ainda é candidato, no entanto).

    O Identidade e Democracia é controlado pela política francesa Marine Le Pen e tem entre seus integrantes Matteo Salvini, da Itália, e Geert Wilders, da Holanda. As eleições para o Parlamento Europeu ocorrerão entre os dias 6 e 9 de junho. As pesquisas indicam que os grupos nacionalistas e contrários à União Europeia vão aumentar suas bancadas nos novos cargos.

    Os líderes da AfD, Alice Weidel e Tino Chrupalla, afirmaram em um comunicado que souberam da decisão do Identidade e Democracia, mas que ainda estão otimistas com as perspectivas das eleições. No entanto, o apoio ao AfD na Alemanha caiu cerca de oito pontos percentuais neste ano. Essa queda é atribuída a preocupações sobre as relações entre os políticos da sigla com a China e a Rússia, bem como notícias de que dirigentes sêniores da AfD discutiram a deportação de alemães que não têm etnia do país.

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