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sessão dos contratos futuros de petróleo teve altos e baixos, com ganhos e perdas intercalados. Embora houvesse pressão para venda devido aos lucros realizados, os riscos geopolíticos continuavam em foco. O preço do WTI para agosto fechou em baixa de cerca de 0,68% (US$ 0,57), com um preço de US$ 82,81 por barril na New York Mercantile Exchange (Nymex). Já o Brent para setembro recuou 0,42% (US$ 0,36), com um preço de US$ 86,24 por barril na Intercontinental Exchange (ICE).
O analista Dennis Kissler, do BOK Financial, mencionou que ocorreu alguma realização de lucros, influenciada em parte pelos temores geopolíticos, como o risco de confronto entre o grupo libanês Hezbollah e Israel. Segundo Kissler, os fundamentos no mercado “não necessariamente justificam o mais recente rali que tivemos”. Ele ainda mencionou a postura "ainda bastante hawkish (de combate à inflação)" do Fed, após mais cedo Powell novamente dizer que o BC americano ainda busca maior confiança, antes de decidir cortar os juros.
As tensões geopolíticas no Oriente Médio elevam temores de potenciais problemas na oferta no Golfo Pérsico, segundo Hani Abuagla, analista sênior de mercado da XTB Mena. O furacão Beryl também afetaria o sentimento, por ameaçar a produção de petróleo caso se direcione para o Golfo do México, acrescentou Abuagla, em nota a clientes. Sobre as tensões geopolíticas, o CEO da Maersk, Vincent Clerc, afirmou em evento online na segunda-feira que os próximos meses devem ser "desafiadores" para o transporte de cargas, reportou a Reuters, pois problemas no transporte no Mar Vermelho devem continuar no terceiro trimestre. A Maersk e outras empresas do setor têm redirecionado embarcações para o Cabo da Boa Esperança desde dezembro, para evitar ataques de militantes houthis no Mar Vermelho, mas isso eleva custos desse transporte.
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