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texto fornece informações sobre o caso Gessica Oliveira, uma enfermeira que foi morta por policiais militares durante uma perseguição na BR-317 em dezembro de 2023. A Justiça acolheu a denúncia do Ministério Público Estadual (MP-AC) contra os policiais militares Cleonizio Vilas Boas e Gleyson de Souza, que foram denunciados por homicídio duplamente qualificado e fraude processual. A decisão do juiz Romário Divino Faria, da Vara Criminal da Comarca de Senador Guiomard, pediu que os PMs respondam por homicídio duplamente qualificado e fraude processual, além da prisão cautelar dos agentes e perda do cargo público.
A investigação apontou que a arma encontrada no local não tinha o DNA de Gessica e foi implantada próximo ao carro da enfermeira pelo sargento Cleonizio Vilas Boas. O MP-AC também denunciou o PM por porte ilegal de arma. Gessica Oliveira era mãe de três filhos, e o advogado da família da enfermeira, Walisson dos Reis Pereira, criticou as ações dos policiais militares, afirmando que eles usaram o aparato do Estado para matar pessoas.
O texto também menciona que a pistola de origem ilícita encontrada próximo ao local do crime era de uso restrito e foi apreendida anteriormente pela polícia. Três dos tiros que atingiram o carro foram disparados por Gleyson Costa de Souza e três por Cleonizio Marques Vilas Boas. O laudo pericial mostrou que o veículo foi atingido 13 vezes por tiros de fuzil.
A perícia demonstrou que a arma encontrada no local foi implantada, e as imagens da perseguição mostram a enfermeira sendo baleada pela polícia no Acre. A Polícia Civil ouviu 18 policiais, quatro testemunhas e dois trabalhadores que atuavam em uma obra na estrada na época da perseguição. Apenas os policiais do Gefron alegaram que a vítima estava armada.
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