E
m março de 2024, uma chuva intensa atingiu a região do Espírito Santo, resultando em danos significativos e desvios de doações destinadas para as vítimas da tragédia. A investigação policial revelou que os crimes de peculato e associação criminosa foram cometidos por um grupo desarticulado pela Polícia Federal (PF). Os itens roubados incluíram 49 geladeiras, 43 fogões, 8 cestas básicas e 153 itens de higiene pessoal, entre outros materiais.
A investigação identificou que as subtrações ocorreram nos dias 2, 8 e 16 de junho de 2024, e o principal articulador seria um empregado terceirizado da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que não teve o nome divulgado. O suspeito, em associação com outras três pessoas, retirou os itens sem autorização e de forma clandestina da Conab.
As medidas tomadas incluíram mandados de busca e apreensão nos endereços ligados aos investigados, além de outras medidas como o sequestro de bens e bloqueio de valores. As investigações começaram no dia 20 de junho, a partir de um inquérito policial que tramita na Delegacia de Polícia Federal em Cachoeiro de Itapemirim.
As doações eram armazenadas na Conab por meio de um contrato firmado entre a empresa pública federal e a Defesa Civil do Espírito Santo. A PF afirmou que as organizações estão colaborando com as autoridades para esclarecer os fatos e assegurar que os responsáveis sejam devidamente punidos. Caso condenados, os investigados poderão responder pelo crime de peculato e associação criminosa, com pena que pode chegar a quinze anos de reclusão e multa.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a Defesa Civil do Espírito Santo foram procuradas para comentar o assunto, mas não responderam até a publicação desta reportagem.
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