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mãe de um menino relatou que ele apresentou sintomas de possível hérnia e foi atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Fernandópolis. A médica prescreveu dipirona e solicitou exames de sangue. No entanto, o menino piorou e começou a vomitar. A assessoria da UPA solicitou uma transferência de urgência para a Santa Casa de Fernandópolis ou para o Hospital da Criança e Maternidade (HCM) via Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (Cross). A Santa Casa informou que não possuía recursos e médicos especialistas para o atendimento e o HCM afirmou que estava superlotado naquele momento.
A assessoria do HCM confirmou a possibilidade de internação por meio de uma ambulância de Votuporanga (SP). Durante o percurso, no entanto, o menino piorou e precisou ser internado em Tanabi. No Hospital de Tanabi, o bebê recebeu atendimento médico, mas não resistiu e faleceu. O corpo do menino foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Rio Preto para exame necroscópico e a ocorrência foi registrada como morte suspeita.
Os hospitais G1 questionaram a Santa Casa de Fernandópolis e o HCM sobre a negativa para internação. A Santa Casa informou que rejeitou a ficha devido à ausência de especialistas e recursos necessários para o bebê. A ficha seguiu o processo de regulação entre as referências e o Hospital de Base indicou superlotação, sugerindo o encaminhamento para a Santa Casa de Fernandópolis, retornando a ficha para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) local.
Após uma negociação com a regulação Cross, por meio de uma busca ativa, foi possível realizar a transferência para o Hospital de Base/Hospital da Criança e Maternidade (HCM) às 1h25. Antes da transferência, a Santa Casa sugeriu "encaminhamento com urgência para referência urologia/cirurgia pediátrica". O HCM, até a última atualização desta reportagem, não retornou sobre a negativa para a internação.
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