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Rio Grande do Sul registrou até quarta-feira (22) que 68,3 mil pessoas estão vivendo em abrigos devido aos temporais e cheias que deixaram 162 mortos no estado. Se essa população fosse reunida em uma cidade, ela teria o tamanho de Venâncio Aires, um município com 68,7 mil habitantes no Vale do Rio Pardo. Além disso, outras cidades com aproximadamente 60 mil habitantes no RS incluem Farroupilha, Vacaria e Montenegro.
O censo dos abrigos publicado pela Secretaria do Desenvolvimento Social do RS mostrou que há 74,1 mil pessoas em abrigos, em 21 de maio. Dados incluem:
* Adultos: 49,7 mil
* Crianças e adolescentes: 15,8 mil
* Idosos: 8,6 mil
* Pessoas com deficiência: 2,1 mil
Dos 803 abrigos analisados, 335 acolhem gestantes e mães de recém-nascidos; 29 recebem indígenas e quilombolas; e 299 estão atendendo imigrantes. Em um abrigo na Zona Norte de Porto Alegre, Thailane Meine está acolhida com sua filha bebê.
Ao todo, 88 municípios do RS estão recebendo desabrigados. A capital é uma das cidades com a maior população em abrigos, com 17,8 mil pessoas acolhidas. Canoas é o município vizinho com o maior número de pessoas abrigadas, com 22,5 mil pessoas.
Cidades com mais pessoas em abrigos:
1. Venâncio Aires - 68,7 mil habitantes
2. Farroupilha - 69,8 mil habitantes
3. Vacaria - 64,1 mil habitantes
4. Montenegro - 63,6 mil habitantes
5. Capão da Canoa - 63,5 mil habitantes
O censo revelou que a maioria dos abrigos tem banheiro, atendimento de saúde e psicossocial, segurança e espaços de lazer. Serviços em abrigos incluem:
* Total de 803 abrigos
* Acesso a água encanada: 543
* Cozinha no local: 516
* Serviço de saúde: 798
* Atendimento psicossocial: 798
* Segurança: 798
* Espaços de lazer: 798
Além disso, o RS ainda tem 581.633 mil pessoas desalojadas, ou seja, na casa de parentes ou amigos.
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