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Por que 'pausa' militar em Gaza gerou divisões em Israel

Creditos: Terra

A
situação em Gaza continua a se intensificar com o conflito entre Israel e o Hamas. O exército israelense anunciou a realização de uma "pausa tática local" em seus combates diários para fins humanitários, entre 8h e 19h, na rota importante que segue para norte do ponto de passagem de Kerem Shalom. No entanto, o anúncio desencadeou uma resposta furiosa dos ministros mais radicais do governo israelense, que consideram que a medida não indica o fim dos combates no sul de Gaza ou qualquer alteração na entrada de ajuda humanitária. A situação do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se torna cada vez mais tensa, enfrentando custos dos vagos objetivos de desmantelar o Hamas e trazer para casa os reféns. As agências que tentam levar ajuda a Gaza enfrentam obstáculos, incluindo a coordenação com o exército israelense e a insegurança e criminalidade na área mais perigosa da Faixa de Gaza. A guerra contínua gera desnutrição aguda em algumas partes de Gaza, e Israel está sob pressão para garantir mais ajuda. No entanto, Netanyahu enfrenta forte oposição dos colegas de gabinete que consideram que a entrega de ajuda atrasa a vitória de Israel e que a ajuda humanitária permite manter o Hamas no poder. A pressão sobre os custos da guerra também aumenta, com o conflito paralelo de Israel com o Hezbollah no Líbano se intensificando nos últimos dias. Em Israel, milhares de pessoas fizeram um protesto em que apelam ao gabinete de guerra para trazer os reféns de volta para casa. Os funerais de onze soldados mortos em Gaza colocam novamente o foco nos questionamentos sobre se os objetivos de guerra declarados pelo primeiro-ministro podem ser alcançados de fato.

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