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Câmara dos Deputados do Brasil decidiu trocar alguns de seus membros titulares na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para facilitar a aprovação de um projeto de lei que anistia os condenados pela invasão dos prédios dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. A mudança pode ser vista como um aceno aos bolsonaristas, que estão tentando consolidar o apoio em torno da candidatura do líder do Republicanos, Hugo Motta, à presidência da Câmara. Os bolsonaristas têm atrelado o apoio à sucessão na Casa à defesa do projeto de anistia.
O projeto de anistia foi incluído na agenda da CCJ para discussão e possível votação. No entanto, a esquerda pode tentar adiar a votação com um pedido de vistas. Ao mesmo tempo, o clamor pela aprovação do projeto ganhou força, com um ato liderado por Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo.
O relator do projeto de anistia na CCJ, deputado Rodrigo Valadares, afirmou que o líder do União, Elmar Nascimento, que também é candidato à presidência da Câmara, defende a proposta de anistia. Valadares também mencionou que buscará o apoio de Motta, Brito e do líder do MDB, Isnaldo Bulhões, à proposta de anistia.
Se a esquerda conseguir adiar a análise do projeto na CCJ, a tendência é que a votação ocorrerá apenas após as eleições municipais. Até o momento, esta é a última semana prevista de esforço concentrado na Câmara durante o período eleitoral. Valadares afirmou que vê um forte engajamento nas redes sociais pela anistia aos condenados do 8 de janeiro e questionou a direita sobre seu apoio a um candidato à sucessão na presidência da Casa que não apoie a anistia para os presos do dia 8.
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