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equipe liderada pelo brasileiro Guilherme Migliato Marega apresentou um processador que integra processamento e armazenamento de dados em um único chip, chamado "processador em memória". Essa é uma nova plataforma promissora para a computação digital porque evita a necessidade de que os dados transitem entre o processador e a memória, tornando tudo muito mais rápido e com menos consumo de energia. Eles conseguiram colocar mais de 1.000 transistores no mesmo chip, demonstrando que é possível fazer componentes usando materiais monoatômicos, neste caso a molibdenita (MoS2). O processador é dedicado à multiplicação de matrizes e combina 1.024 elementos em um chip de 1 x 1 centímetro. Cada elemento contém um transistor 2D de MoS2 e uma porta flutuante, usada para armazenar em sua memória uma carga que controla a condutividade de cada transistor. A escolha do material - MoS2 - foi crucial no desenvolvimento do processador na memória, pois é um semicondutor e forma uma monocamada estável com apenas três átomos de espessura, que sofre pouco influência do ambiente.
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