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Universidade de Cornell desenvolveu uma tecnologia avançada de microscopia que permite visualizar redes neurais biológicas com resolução de células individuais. O microscópio, chamado "profundoscópio" (Deepscope), combina técnicas de microscopia de dois e três fótons para capturar a atividade neural em larga escala e com detalhes estruturais inacessíveis até agora.
O profundoscópio supera as limitações da microscopia multifótons tradicional, que tem limites significativos na profundidade da imagem e no campo de visão. O novo sistema permite visualizar regiões cerebrais extensas em profundidades sem precedentes e capturar imagens de alta resolução em um campo de 3,23 x 3,23 mm2 com velocidade de imagem suficiente para capturar a atividade neuronal nas camadas corticais mais profundas dos cérebros de camundongos.
Os pesquisadores demonstraram a capacidade do novo microscópio capturando imagens de colunas corticais inteiras e de estruturas subcorticais, obtendo registros com resolução suficiente para visualizar células individuais. Eles registraram atividades neuronais em regiões profundas do cérebro de camundongos transgênicos, observando mais de 4.500 neurônios em camadas corticais rasas e profundas.
O microscópio permitiu gerar imagens de todo o cérebro de peixes-zebra adultos, capturando detalhes estruturais em profundidades maiores que 1 mm e em um campo maior que 3 mm. O Deepscope representa um avanço significativo na tecnologia de imagens cerebrais e pode ser facilmente integrado aos microscópios multifótons comerciais, tornando a tecnologia acessível para uso generalizado em neurociência e outros campos que exigem imagens de tecidos profundos.
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