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Economist Intelligence Unit (EIU) realizou uma pesquisa anual que avaliou 173 cidades com base em critérios como estabilidade, cuidados de saúde, cultura e meio ambiente, educação e infraestrutura. A cidade de Viena, na Áustria, foi considerada a melhor cidade do mundo para se viver pela terceira vez consecutiva, graças a pontuações quase perfeitas em diversas categorias. A ausência de grandes eventos esportivos neste ano diminuiu ligeiramente sua pontuação na categoria de cultura e meio ambiente. Outras cidades como Copenhague, Zurique e Genebra também se destacaram, mostrando o alto padrão de vida em centros urbanos com população modesta e baixas taxas de criminalidade. Melbourne, Sydney, Osaka e Auckland também figuram entre as dez melhores, mostrando a diversidade geográfica dos centros urbanos mais habitáveis. No entanto, cidades como Damasco, Kiev e Tel Aviv continuam retratando o lado sombrio do espectro devido a instabilidades políticas e conflitos recentes. A dinâmica global também influenciou diretamente esses índices, com tumultos civis na Europa e protestos nos EUA e na Nova Caledônia indicando que o próximo ano pode trazer desafios adicionais para a habitabilidade global. Além disso, a crise do custo de vida, com impactos acentuados nos preços da habitação, manifesta-se de forma preocupante, especialmente em países como Austrália e Canadá.

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