C
ornélio Pires foi um homem do interior que se apaixonou pela cultura caipira e lutou com suas próprias mãos e bolso para que uma gravadora registrasse a primeira música sertaneja do Brasil em 1929. Ele criou e influenciou por décadas o gênero musical mais ouvido no país. Ele foi um pioneiro em diversas áreas da arte, incluindo literatura, cinema e stand-up comedy. Ele foi o primeiro escritor brasileiro a registrar na literatura brasileira a poesia dialetal e o primeiro a fazer um filme falado independente. Ele também criou o formato de stand-up comedy.
Cornélio Pires nasceu em Tietê em 1884 e morou no município até ter 17 anos, onde ele teve seu primeiro contato com a escrita como aprendiz na tipografia do jornal "O Tietê". Quando ele chegou a São Paulo em 1901, ele começou a se envolver com o nicho intelectual do jornalismo e da literatura e desenvolveu várias facetas de seu trabalho: escritor, roteirista e humorista. Ele começou a escrever livros e desenvolveu roteiros de peças teatrais. Ele também se apresentava em vários lugares de São Paulo contando piadas, o que foi o embrião do stand-up comedy. Ele adaptou suas peças de teatro bem-humoradas para o cinema e fez vários filmes assinados por ele.
Cornélio Pires foi um artista de alma inquieta que se diria um multimídia hoje em dia. Ele firmou várias bandeiras de pioneirismo em cada uma dessas áreas, incluindo literatura, cinema e stand-up comedy. Ele foi o primeiro escritor brasileiro a registrar na literatura brasileira a poesia dialetal e o primeiro a fazer um filme falado independente. Ele também criou o formato de stand-up comedy.
Pedro Massa, presidente do Instituto Cultural Cornélio Pires, afirmou que Cornélio Pires era um artista de alma inquieta que se diria um multimídia hoje em dia. Ele foi o primeiro escritor brasileiro a registrar na literatura brasileira a poesia dialetal e o primeiro a fazer um filme falado independente. Ele também criou o formato de stand-up comedy. Pedro Massa é músico e atualmente é responsável por toda a obra de Cornélio Pires. Ele mantém o instituto ativo e promove exposições para divulgar todo o trabalho de Cornélio Pires.
Cornélio Pires nunca deixou as raízes do interior para trás e começou a ter contato com violeiros de Piracicaba para começar a musicar os "causos" que ouvia por onde passava. Ele fundou a "Turma Caipira do Cornélio Pires" e percebeu o potencial da manifestação popular para ganhar o país e se tornar profissional. Ele compôs "Jorginho do Sertão", uma história mítica de um caboclo que vai carpir uma roça de café e acaba rejeitando os três casamentos oferecidos pelo patrão. Ele pagou do seu próprio bolso o disco para que a Columbia pudesse gravar a canção. A história foi contada na primeira reportagem da série.
O interesse de Cornélio em registrar a primeira música caipira no disco em 1929 também foi influenciado pelo sistema artístico de Belle Époque francesa que o Brasil passava na época. O Brasil vivia um sistema artístico de Belle Époque francesa, eram os gostos literários europeus, era a literatura rebuscada, a música rebuscada e o rádio começava a tomar uma determinada proporção na vida social brasileira. Ele percebeu que as rádios não tocavam material nacional e que o tango argentino estava se tornando popular nas rádios. Ele teve a ideia de levar seu formato de show, que incluía músicas, piadas e causos, para o disco.
Walter de Souza, pesquisador de cultura popular, valorizou o olhar diferenciado e à frente do tempo de Cornélio Pires. Ele nasceu em Tietê e teve a convivência e formação na cultura caipira, mas ele teve uma ascendência que não era efetivamente do homem de pé no chão. Ele veio para São Paulo para estudar no Largo São Francisco e teve a pressão familiar para se tornar um doutor. Ele decidiu seguir seu interesse em cultura caipira e trazer essa cultura para São Paulo. Ele teve a preocupação de ser um registro genuíno da cultura caipira.
Ver notícia completa...
Mercado Hoje
Dolar
R$ 5.6471
1.13%
Euro
R$ 6.2214
1.07%
BITCOIN
R$ 323.375,00
2.3%
METANO
$0.000166
1.2909%