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secretária de Saúde do Rio Grande do Sul, Arita Bergmann, falou sobre a gestão dos insumos para tratamentos como hemodiálise e oxigênio líquido. Ela mencionou que há interrupções dos acessos terrestres para esses insumos e que eles estão trabalhando diariamente para resolver a situação. O objetivo é ter equipes para atender comunidades em áreas de maior risco e onde há carência de equipes.
No caso dos pacientes que precisam fazer hemodiálise, o plano de contingência fez com que muitos fossem levados para outras cidades. No entanto, muitos pacientes ainda estão sem acesso aos tratamentos porque estão em comunidades isoladas pela água.
Em relação ao desastre no Rio Grande do Sul, equipes de resgate formadas por bombeiros, policiais, militares e civis voluntários estão ajudando a resgatar e abrigar moradores com suas residências inundadas em Porto Alegre. O boletim da Defesa Civil divulgado nesta manhã aponta que ao menos 1,3 milhão de pessoas foram afetadas em 388 municípios do estado. O balanço de desalojados e desabrigados é de 203 mil pessoas, com um número ainda muito maior de moradores que estão na casa de amigos e familiares. Há 207,8 mil pessoas fora de casa, sendo 48,8 mil em abrigos e 159 mil desalojados (pessoas que estão nas casas de familiares ou amigos). O Rio Grande do Sul tem 401 dos seus 497 municípios com algum relato de problema relacionado ao temporal, com 1,4 milhão pessoas afetadas. As rodovias estaduais registram bloqueios totais e parciais em 95 trechos de 41 estradas. Segundo a nova atualização, são 451 mil pontos sem luz no estado. Na área da CEEE Equatorial, são 206 mil imóveis sem energia. A RGE Sul tem 245 mil imóveis afetados. A Corsan totaliza 649 mil clientes sem abastecimento de água no estado. Em Porto Alegre, o Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE) informou que religou a Estação de Tratamento de Água (ETA) São João na manhã desta terça. Trinta e cinco bairros da Zona Norte são abastecidos. Outras quatro estações estão fora de operação.
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