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Ruído branco, rosa ou marrom: qual som é o melhor para relaxar e se concentrar? Descubra no quiz

Creditos: G1

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uído branco é o mais conhecido entre os ruídos com cor. Ele possui o mesmo volume para todas as frequências audíveis ao ouvido humano. Ainda que tenha o mesmo volume, nas frequências mais altas esse tipo de som ainda pode parecer \"áspero\". Seu nome vem da luz branca, que contém todos os comprimentos de onda das cores visíveis. Exemplos: som estático da televisão ou do rádio, quando não estão sintonizados; barulhos constantes de aparelhos funcionando, como o do ar-condicionado.

    Ruído rosa soa mais baixo do que o ruído branco porque diminui o volume das frequências mais altas. É caracterizado por ondas maiores e mais lentas. Exemplos: som da chuva, do oceano ou de cachoeira.

    Ruído marrom Esse tipo de ruído soa ainda mais baixo do que o ruído rosa. Proporciona um som mais agradável e suave. Exemplos: barulho do chuveiro; som de chuva forte.

    Benefícios dos ruídos coloridos Apesar da ciência por trás do tema ser considerada nova e serem poucos os estudos publicados a respeito, crescem as evidências do potencial desses sons para a melhoria do sono, da concentração e para o relaxamento. Uma meta-análise de estudos publicada na revista cientifica Journal of The American Academy of Child and Adolescent Psychiatry apontou que os ruídos branco e rosa podem proporcionar benefícios para pessoas com déficit de atenção ou hiperatividade. De acordo com a revisão, esses tipos de som seriam responsáveis por despertar o cérebro. Segundo Joel Nigg, pesquisador da Oregon Health and Science University e um dos coautores do estudo, \"os ruídos estimulam o cérebro sem fornecer informações e, assim, não distraem\". Em outro estudo, pesquisadores da Northwestern University pretendem entender de que forma o ruído rosa pode melhorar as ondas cerebrais do sono profundo. Pesquisas menos abrangentes já realizadas mostram que o som seria traria benefícios para a memória e na resposta do corpo ao relaxamento. Ronei Malkani, professor de neurologia na Feinberg School of Medicine, na Northwestern University, explica que o ruído rosa tem uma frequência \"muito semelhante à distribuição de frequência das ondas cerebrais observadas no sono, sendo grandes e lentas\". A pesquisa pode contribuir para o desenvolvimento de dispositivos que auxiliem na melhora da qualidade do sono ou da memória por meio de pulsos personalizados de ruído rosa.

    Riscos do ruído Apesar do potencial relaxante de determinados ruídos, os especialistas alertam que é preciso manter os sons em uma intensidade baixa, para prevenir a perda de audição. 👉Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de um bilhão de pessoas com idades entre 12 e 35 anos correm o risco de perder a audição devido à exposição prolongada e excessiva à música alta e outros ruídos recreativos. Joel Nigg comenta que não há problema em utilizar esses tipos de som se a pessoa considera que trazem efeitos relaxantes ou evitam distrações. \"Mas é necessário fazer muitas pausas para que os ouvidos possam descansar\", recomenda o pesquisador. Anvisa aprova resolução mais rígida para prescrição do zolpidem

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