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greve dos motoristas de ônibus em São Paulo está programada para quarta-feira. A paralisação afetará todas as empresas de ônibus da cidade, incluindo os funcionários de administração e fiscalização. A Justiça determinou que a frota de veículos deve estar nas ruas durante os horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 18h). Em caso de descumprimento, o sindicato terá que pagar uma multa de R$ 100 mil. Nos demais horários do dia, a frota de ônibus deve operar reduzida pela metade. A decisão não atende ao pedido da SPTrans, que solicitou ao Tribunal Regional do Trabalho que garantisse 100% da frota nos horários de pico e 80% nos demais horários. O sindicato das empresas de ônibus oferecia um aumento salarial de 3,23% para os motoristas, que aumentou para 3,60% na terça-feira e acrescentou uma "eventual variação salarial definida pela FIPE". No entanto, a categoria dos motoristas reivindica "jornada de trabalho de 6h30 trabalhadas e 30 minutos de intervalo remunerado, ticket refeição no valor diário de R$ 38, participação nos lucros e resultados, cesta básica 'de qualidade', seguro de vida de 10 salários mínimos, revisão dos valores do auxílio funeral e melhoria dos convênios médico e odontológico", segundo o comunicado do Sindmotoristas. O sindicato atende a 60 mil trabalhadores e o sistema de ônibus da capital paulista tem cerca de 7 milhões de passageiros, com uma frota de cerca de 13,3 mil veículos.
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