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os feridos, 40 pessoas foram levadas para o Hospital Regional de Gurupi (HRG) e até o fim da tarde, 12 receberam alta e um foi encaminhado para o Hospital Geral de Palmas (HGP). Outras 24 foram para a UPA e até o fim do dia, 22 foram liberadas. A enfermeira Udinésia Vidal sofreu muitos ferimentos no rosto e estava emocionada porque perdeu a melhor amiga no acidente. A vítima viajava com a sobrinha de dois anos, que também morreu. Os nomes das vítimas não foram divulgados.
Internada na UPA de Gurupi, Udinédia está esperando a filha chegar de Goiânia para acompanhá-la, mas ainda está traumatizada com a situação. “Eu estou com medo de voltar para casa e ter que ir de ônibus”, disse, aos prantos.
O motorista relatou que o ônibus ficou sem controle, tombou para o lado esquerdo da pista e derrapou por cerca de 20 metros. Com dois andares, o ônibus atingiu as barreiras de contenção e derrubou o poste do radar eletrônico de velocidade da rodovia.
A dona de casa Cleonice Bandeira, que estava na parte superior do ônibus, sofreu ferimentos leves e disse que tomou um susto na hora do acidente. “Eu acordei na hora do susto e aí estavam tapete, mala, pessoas tudo em cima de mim, e desmaiei. Depois não vi quando eu saí”, lembrou.
O policial rodoviário federal Joaquim Franco explicou que uma manobra feita pelo motorista causou o tombamento. “Havia um veículo no sentido contrário em rota de colisão e ele, para evitar o acidente realizou uma manobra defensiva”, afirmou.
Os bombeiros fizeram o socorro às vítimas e a suspeita é que a maioria dos passageiros estariam sem cinto de segurança. “O que deu para perceber dos relatos é que a falta do uso do cinto de segurança fez com que houvesse vítimas espalhadas”, destacou o tenente-coronel Carlos Roberto De Almeida.
A empresa JTI Transporte e Turismo informou ao g1 que os itens de segurança do veículo estavam em dias e possui autorização para viajar.
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