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air Bolsonaro foi investigado pela Polícia Federal (PF) sobre possíveis envolvimentos em um plano golpista. O documento encontrado no gabinete do presidente no Palácio do Planalto, na sede do Partido Liberal (PL), previa a decretação de um estado de sítio e a operação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no país. O documento não estava assinado e não especificava quem o teria elaborado, mas era semelhante ao que Bolsonaro teria discutido com ministros antes das eleições. Bolsonaro convocou ministros para discutir medidas antes das eleições e pediu que "o plano B" fosse "botado" antes das eleições. Ele também afirmou que iria "virar guerrilha" se ele perdesse as eleições.
A investigação da PF também encontrou um vídeo onde Bolsonaro cobra atitude dos aliados para "botar o plano B". Ele também foi implicado em um outro documento de cunho golpista que previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, além da prisão do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O documento também previa a realização de novas eleições.
A defesa de Bolsonaro negou que ele tivesse especificamente discutido um golpe e afirmou que o documento foi impresso para que ele pudesse ler. Eles também negaram que Bolsonaro tenha compactuado com ideias golpistas e afirmaram que o documento foi impresso para que ele pudesse tomar conhecimento do material dos arquivos mencionados na investigação da Polícia Federal.
O então ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno também foi investigado por sugerir que agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) fossem colocados nas campanhas de Bolsonaro e de seu principal adversário, o hoje presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Heleno foi interrompido por Bolsonaro ao demonstrar receio de que as falas vazassem.
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