R
oberto Emídio Pereira, um policial reformado de 52 anos, foi preso na quarta-feira (12) no apartamento do filho dele no Bairro Jardim Brasília, em Uberlândia. Ele é considerado de alta periculosidade e está preso no batalhão da PM em Uberlândia. A prisão foi realizada pela PF com o apoio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) e o Grupo de Capturas da Polícia Federal. Roberto é suspeito de estuprar crianças.
O crime PM da reserva, Roberto Emídio foi preso em investigação de abusos contra crianças. Em fevereiro de 2023, um amigo de Roberto há mais de 30 anos denunciou à Polícia Militar que o filho de 10 anos havia sido abusado sexualmente pelo policial durante uma viagem que fizeram juntos para Caldas Novas (GO).
Segundo a família, eles convidaram Roberto para o passeio e ficaram hospedados no mesmo apartamento. Durante a estadia em Caldas Novas, o policial reformado e o menino de 10 anos dormiram na sala, sendo a criança no sofá e Roberto em um sofá-cama. Em depoimento, o menino relatou que dormia quando sentiu o "tio Roberto" deitar ao lado, abaixar o short e cometer o abuso. A criança contou, ainda, que após o ocorrido precisou ir ao banheiro se limpar diversas vezes devido a um líquido nas nádegas.
Após a criança contar para os pais sobre o ocorrido, a filha mais velha do casal, de 17 anos, também afirmou que era abusada pelo policial desde os 10 anos e que "não era mais virgem". Em seguida, a outra filha do amigo, de 14 anos, disse ter sido abusada algumas vezes por Roberto.
Roberto e o pai das crianças se conhecem desde 1991 quando serviram o serviço militar obrigatório no Distrito Federal. Ele nasceu e viveu por um tempo em Pires do Rio (GO), se mudando para Uberlândia em seguida, onde ingressou na Polícia Militar do Estado de Minas Gerais (PMMG). Até a data do crime, Roberto Emídio estava na reserva remunerada da PM e fazia parte de um moto clube de agentes da segurança pública, em Águas Claras (GO). Ele também se mostrava bastante religioso e fazia parte de uma igreja evangélica, em Uberlândia.
De acordo com o delegado da PF, Felipe Garcia, o policial se aproveitava da religiosidade para criar uma falsa reputação de bom homem e se aproximar das famílias das crianças abusadas. Roberto mantinha uma imagem de homem tradicional e explorava o cargo na policia para ganhar a confiança das pessoas. Ele se aproveitava dos momentos que ficava sozinho com as vítimas para cometer os abusos. Ao todo, o policial responde pelos crimes de estupro de vulnerável e ameaça.
Ver notícia completa...
![](https://static.noticiashoje.com.br/2024/6/16/6855464/12673855.jpg)