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Trombose: apesar de comum, ainda pouco conhecida

Creditos: G1 Ciência

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trombose venosa é um risco significativo no ambiente hospitalar, especialmente durante viagens de longa duração que incluem um voo internacional com muitas horas de duração. A prevalência da trombose venosa é alta, mas é preciso separar os pacientes internados dos não internados. No ambiente hospitalar, a situação de imobilidade é um fator de risco para a ocorrência de uma trombose venosa, que pode levar a uma complicação grave como a embolia pulmonar. A estase venosa, a hipercoagulabilidade e a lesão do endotélio vascular são os principais fatores da tríade da trombose, descrita pelo médico patologista alemão Rudolf Virchow. Para evitar o quadro, existem medidas mecânicas como o uso de meias elásticas e a profilaxia com medicamentos.

    As viagens podem se tornar perigosas em longas viagens de avião ou ônibus, especialmente em condições de desidratação e imobilidade. Para prevenir o quadro, é fundamental beber muita água e realizar exercícios sentado durante as viagens. Os sintomas da trombose venosa incluem dor na panturrilha intensa, calor e inflamação no local. É importante procurar uma emergência se os sintomas persistirem ou se a dor for intensa. O Ecocolordoppler é o exame mais adequado para diagnosticar a trombose venosa.

    O tratamento para a trombose venosa inclui o uso de medicamentos modernos como a heparina não fracionada ou os novos anticoagulantes orais. Além disso, um estilo de vida saudável é fundamental para o tratamento e prevenção da trombose venosa. É importante manter um acompanhamento regular com um angiologista ou cirurgião vascular para monitorar o progresso da condição e avaliar a necessidade de ajustes no tratamento.

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