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Voluntários do RN que atuam na enchente em Canoas tatuam cuia e símbolo da Força Nacional do SUS: 'A gente quis deixar na pele'

Creditos: G1

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oluntários da Força Nacional do SUS prestaram assistência às vítimas do desastre no Rio Grande do Sul, deixando 176 mortos. Eles decidiram fazer tatuagens em homenagem à experiência, que será parte de sua história. Os gaúchos deixaram uma marca de gratidão em eles e os salvou de muitas coisas. A missão teve um impacto profundo na vida dos voluntários, que acreditam que é por meio dos pequenos gestos, do acolhimento, dos sorrisos, dos agradecimentos, do reconhecimento do serviço que estão prestando que eles são salvos pelo povo gaúcho.

    A enfermeira descreve a primeira etapa da missão como um "impacto", quando os moradores atingidos convidavam os voluntários para sentar nos colchões com eles como se estivessem convidando para entrar nas suas casas. Esta segunda vinda ao RS é uma fase de "reconhecimento de área", quando se depararam com as pessoas limpando suas casas.

    O voluntariado é para Hallyson e Victória uma forma de retribuição pelas coisas boas que aconteceram em suas vidas. Eles acreditam que é um dever e um retorno para com o próximo. A tragédia no RS deixou 176 mortos, trinta e nove pessoas seguem desaparecidas, e outras 806 ficaram feridas. O levantamento aponta ainda que 433,5 mil pessoas estão fora de casa - 10,7 mil em abrigos e 422,7 mil desalojadas (em casa de amigos e parentes). Dos 497 municípios do estado, 478 registraram transtornos relacionados aos temporais. A estimativa do governo é que mais de 2,3 milhões de pessoas tenham sido afetadas pelo evento climático.

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