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o aniversário de 30 anos do Plano Real, uma moeda de R$1 equivaleria a apenas R$0,12 da época de seu lançamento. Embora a inflação acumulada em três décadas seja bastante expressiva, é preciso reconhecer o sucesso do Plano Real, no governo de Itamar Franco, para resolver o caos inflacionário. Nas décadas de 1980 e 1990, o país vivia uma hiperinflação que chegou a ultrapassar os 2.500% ao ano. Desde a entrada do real em circulação até hoje, o valor nominal do dinheiro caiu bastante: para comprar o equivalente a R$1 daquela época, seria necessário desembolsar R$8,08 atualmente. Para ter o mesmo poder de compra de julho de 1994, seriam necessários R$40,40 para uma nota de R$5 da época; R$404,01 para uma nota de R$50 da época; R$808,02 para uma nota de R$100 da época. Outras notas Além das notas de R$1, R$5, R$10 e R$100, o "kit original" lançado inicialmente pelo Plano Real, cédulas de outros valores também foram desenvolvidas com o passar dos anos. Em dezembro de 2001, foi lançada a nota de R$2. Para ter o mesmo poder de compra da época em que ela foi lançada, seriam necessários R$7,69. A inflação acumulada de lá para cá é de 284,63%, segundo o Banco Central do Brasil (BC). Em junho de 2002, chegou às ruas a nota de R$20. Hoje, para ter o poder de compra que se tinha quando foi lançada, seriam necessários R$74,56. O IPCA acumulado do período é de 272,78%. A última nota a ser criada foi a de R$200, que começou a circular no dia 2 de setembro de 2020, em meio à pandemia de Covid-19. Em quase três anos, a inflação já acumula uma alta de 29,29% e, hoje, seriam necessários R$258,59 para ter o mesmo poder de compra.
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