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A fantasia em torno da descriminalização da maconha

Creditos: ÚltimoSegundo

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orberto Duarte discute a descriminalização da maconha e a posição do Papa Francisco contra a legalização das drogas. Ele menciona que a Assembleia Geral da ONU criou o Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas em 1987 para alertar sobre os prejuízos causados pelas drogas para a saúde pública, comunidades vítimas do tráfico, famílias enfrentando problemas de dependência e segurança pública.

    O papa Francisco se posicionou contra a legalização das drogas na última semana, especificamente no Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas. Ele afirmou que a redução da dependência de drogas não é alcançada pela legalização do uso de drogas, como proposto por algumas pessoas ou implementado por alguns países.

    Coincidentemente, a mensagem do papa Francisco veio um dia após o Supremo Tribunal Federal formar a maioria para descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal no Brasil. A decisão estabeleceu que o porte de até 40 gramas de maconha não será considerado um crime, mas sim um delito administrativo. As penas serão simbólicas, como a prestação de serviço comunitário.

    O tema é polêmico, com uma parte da população e especialistas considerando a decisão do STF um avanço importante para o tratamento humano do usuário, diferenciando dependentes e criminosos. A expectativa é de reduções nos índices de encarceramento e violência relacionada ao tráfico. No entanto, a descriminalização é criticada por muitos, que apontam para a possibilidade de que a medida acabe por estimular ainda mais o uso da maconha e, consequentemente, fortalecer o tráfico e o crime organizado. Entre as possíveis consequências estão prejuízos para a segurança e para a saúde pública.

    Wilson Pedroso, consultor eleitoral e analista político com MBA nas áreas de Gestão e Marketing, assume uma posição mais conservadora ao afirmar que a medida pode reduzir a inibição ao uso da droga, tornando-a mais atraente para os jovens. Ele argumenta que a maconha pode abrir portas para o uso de entorpecentes mais pesados, aumentando os índices de dependência química no país. Ele acredita que os supostos benefícios da descriminalização da droga são uma fantasia e que o tempo será o que nos dirá o que acontecerá a seguir.

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