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deputado distrital Fábio Felix (PSol) criticou novamente o projeto de alteração do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub), que propõe mudanças trágicas na área tombada da capital federal. Ele ressaltou que as emendas aprovadas pela Câmara Legislativa ainda são insuficientes diante dos problemas presentes no texto, mesmo após o governador Ibaneis Rocha (MDB) ter recuado sobre alguns dos pontos mais polêmicos, como a criação de um camping no fim da Asa Sul e a permissão de motéis nas vias Sul e Norte.
O parlamentar destacou que o texto aprovado apresenta outros problemas que precisam ser sanados. Ele espera que o governo avance em outras questões e análise também os trechos do texto que trazem ameaças ao meio ambiente, por exemplo. Além das emendas mencionadas, o texto aprovado traz outros problemas que precisam ser sanados.
Os deputados da oposição, que votaram contra o PPCub, levantaram diversas críticas em relação ao projeto. Eles argumentam que o mesmo precisa de mais discussão, pois afeta a preservação da área tombada de Brasília, pode limitar o uso por todos da orla do Lago Paranoá, além de conceder muitos poderes para a Secretaria de Desenvolvimento Territorial e Urbano, retirando prerrogativas do Poder Legislativo. A votação do projeto foi aprovada, mas as críticas da oposição permanecem presentes.
O secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Vaz, afirmou que os “pontos polêmicos” do projeto foram retirados para viabilizar a aprovação da proposta. No entanto, o deputado Fábio Felix e outros parlamentares de oposição apontaram a necessidade de mais discussões sobre o PPCub, já que o projeto afeta a preservação da área tombada de Brasília e pode limitar o uso por todos da orla do Lago Paranoá.
O projeto também envolve mudanças em várias áreas da cidade, incluindo a permissão de funerárias em postos de combustíveis, a criação de lotes residenciais e complexos hoteleiros nos setores de Clubes Norte e Sul, mudanças no traçado na região W2 Sul e a desconstituição de lotes no noroeste, mesmo em uma área de relevante interesse ecológico. Outras mudanças incluem a construção de comércios varejistas que vendam alimentos, bebidas e cigarro nos setores de Embaixadas Norte e Sul e a construção de prédios mais altos na área de hotéis no setor Hoteleiro Norte e Sul, a poucos metros da Esplanada dos Ministérios.
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