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Ibovespa acumula uma valorização de quase 5% desde o início do ano, chegando a retomar os 124 mil pontos. No entanto, encontrou a média móvel de 200 períodos, provocando um "enfraquecimento" desses ganhos. O análise é de Rodrigo Cohen, embaixador da XP Investimentos, que trará todos os detalhes e análises de Ibovespa, Vale, Petrobras, entre outros ativos na próxima semana.
O Ibovespa correu a chance de uma leve correção, pois a média móvel de 200 períodos é um ponto de resistência importante. Agora, o índice está corrigindo e testando essa resistência. Precisamos observar se ele encontrará suporte na média móvel de 8 períodos (a linha azul do gráfico abaixo). Se o índice conseguir encontrar suporte na média móvel de 8 períodos, pode haver uma tração de alta significativa. A partir desse ponto, o Ibovespa pode ganhar força e se impulsionar para cima, possivelmente alcançando os 127 mil pontos.
O cenário otimista considera a possibilidade de um rompimento do canal de baixa, que vem desde o topo registrado em dezembro de 2023. Se o Ibovespa conseguir romper essa linha de tendência de baixa, poderemos ver uma mudança importante no comportamento do mercado.
A Petrobras tem mostrado uma recuperação notável no gráfico semanal, acumulando uma alta de 10%. Esse movimento de alta está alinhado com a valorização do petróleo e com notícias positivas da própria empresa, incluindo um discurso bem recebido pela nova gestão. Atualmente, a ação da Petrobras está testando a região dos R$ 37,80, níveis observados no final de maio e início de junho. Esse ponto de resistência é crucial para determinar o próximo movimento do papel.
Caso a Petrobras consiga superar e se manter acima dos R$ 37,80, o próximo objetivo estaria nas máximas do ano, entre R$ 40 e R$ 41. Graficamente, a ação volta a trazer otimismo para os investidores posicionados. A superação dessa resistência pode levar a ação a buscar patamares ainda mais altos, como a região dos R$ 45,00, que muitos analistas veem como um alvo possível.
A Vale registrou uma alta de 4,5% nas últimas três semanas, com a ação atingindo R$ 62,34. A Vale está em um momento de reversão de tendência desde o último fundo. O mercado entendeu que os preços entre R$ 59,60 e R$ 59,65 eram baixos demais para a Vale, o que ajudou a sustentar a ação. O mercado não deixou a Vale cair mais.
O próximo ponto de teste para a Vale é o último topo, situado na região de R$ 67,00. Acredita-se que a Vale possa testar esse topo, e, uma vez rompido, pode buscar valores ainda maiores, talvez até as máximas do ano em torno de R$ 74,80. Por enquanto, graficamente, a Vale está bem animada.
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