O
governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), está estudando a implementação do regime de capitalização na SPPREV, uma organização que geralmente gera a previdência para servidores da administração direta e autarquias estaduais. Se confirmada, essa mudança afetaria principalmente os executivos, como policiais civis e militares e profissionais da Saúde e da Educação, que podem precisar aumentar suas contribuições para o sistema de seguridade social. A SPPREV fez uma análise entre diferentes sistemas para estimar os custos e impactos de cada um deles nas contas públicas. O documento é ainda um estudo preliminar e exigiria outros estudos aprofundados para ser implementado. A mudança cogitada por Tarcísio pode aumentar o déficit do Tesouro paulista e aumentar o fluxo de caixa da entidade para viabilizar os benefícios no futuro. No entanto, o regime de capitalização tradicionalmente vem acompanhado do endurecimento de condições para aposentadoria, como aumento do valor das contribuições e do período obrigatório de contribuição. O estudo do governo de São Paulo não aborda nenhuma alteração desta natureza e não detalha se este custo seria integralmente arcado pelo Estado ou dividido com os participantes da SPPREV. Atualmente, os policiais militares com salário abaixo do teto do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) são isentos da contribuição previdenciária e prevê-se que isso seria mantido caso a mudança de regime aconteça.

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