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equipe de cientistas conseguiu produzir experimentalmente "bolas de fogo" de plasma, imitando um dos ambientes mais extremos do Universo, que agora poderão ser estudados experimentalmente. Essas "bolas de fogo" são conhecidas como plasmas relativísticos de pares elétron-pósitron, que compreendem uma coleção de elétrons e seus antipartículas, os pósitrons, todos voando quase à velocidade da luz. Embora esses plasmas sejam onipresentes nas condições astrofísicas do espaço profundo, produzi-los em laboratório vinha se mostrando um desafio difícil de vencer. Agora, uma equipe internacional conseguiu gerar experimentalmente feixes relativísticos de pares de elétrons-pósitrons e um plasma de alta densidade, produzindo de duas a três ordens de magnitude mais pares matéria-antimatéria do que era possível até agora. Embora não seja um ambiente de plasma contínuo, como ocorre no espaço, as "condensadas" criadas, que os cientistas chamam de "bolas de fogo", são suficientes para permitir estudos experimentais. O experimento foi realizado em um laboratório do CERN, na Suíça, chamado Sincrotron Super Próton (SPS), que gerou feixes de pares elétron-pósitron quase neutros usando mais de 100 bilhões de prótons, apresentando um rendimento de pares matéria-antimatéria inédito.

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