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casa de Silvio Luiz de Souza, localizada no bairro Sarandi, foi demolida após 70 anos de existência. A demolição ocorreu em 8 de junho devido à inundação que chegou próxima ao teto, estragando o imóvel de madeira. Os cupins consumiram a estrutura e os pisos e paredes começaram a cair. A família conseguiu retornar ao imóvel em 1º de junho, quando a água atingiu a altura da canela. No entanto, o acesso definitivo foi possível apenas em 6 de junho, quando avaliaram os prejuízos e salvaram parte das louças. Atualmente, o casal vive de favor na casa dos sogros do filho até conseguir uma moradia definitiva. Os filhos do casal, Luiz Henrique Souza e Liamara Souza, estão coletando fundos nas redes sociais para ajudar os pais a reconstruir algo.
O juiz Thiago Notari Bertoncello, da 7ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central de Porto Alegre, determinou que a prefeitura deve esclarecer quais ações já foram tomadas e o que ainda deve ser feito para evitar futuros deslizamentos na BR-290 sobre a Avenida Assis Brasil, entre Porto Alegre e Cachoeirinha. A determinação menciona a necessidade de uma "prova pericial complexa" para compreender o que causou a falha do sistema anti-cheias na capital, bem como compreender se houve eventuais erros de agentes públicos.
O órgão afirma que 433.500 pessoas estão fora de casa - 10.700 em abrigos e 422.700 desalojadas (em casa de amigos e parentes). Dos 497 municípios do estado, 478 registraram transtornos relacionados aos temporais, afetando mais de 2.3 milhões de pessoas.
A situação também deixou um "cemitério de carros" após a enchente no Rio Grande do Sul.
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