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Com bateria de nióbio de carregamento ultrarrápido, CBMM quer turbinar receitas

Creditos: InfoMoney

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Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) é uma das maiores produtoras globais de nióbio, um metal utilizado para fortalecer ligas de aço. Em 2023, a empresa mineira faturou US$ 23 milhões com sua unidade de negócios de nióbio e espera duplicar as receitas a cada ano até alcançar US$ 100 milhões em 2026. A demanda por baterias com nióbio de carregamento ultrarrápido é vista como uma importante alavanca desse crescimento esperado e tende a ter uma representatividade cada vez maior nos números.

    A CBMM e a Toshiba trabalharam juntas na tecnologia que utiliza óxido de nióbio e titânio em substituição ao carbono no ânodo da bateria, permitindo que o ônibus elétrico atinja a carga máxima em apenas 10 minutos e tenha uma vida útil três vezes maior que a de um componente convencional. A CBMM promete que essa tecnologia oferece propriedades que a bateria tradicional não tem, como a capacidade de recarga ultrarrápida, com segurança e maior durabilidade.

    A empresa passou por um alinhamento de rota para acelerar a adoção da recarga ultrarápida, focando agora em veículos elétricos que precisam estar em constante circulação e perdem eficiência quando precisam de muitas horas para terem suas baterias recarregadas. A CBMM investiu R$ 80 milhões no desenvolvimento de tecnologias de nióbio para baterias de lítio e distribuiu os recursos em 42 projetos através de parcerias com empresas mundo afora. A empresa também investiu em três startups para baterias.

    A CBMM possui uma frente de novos negócios que investiu em torno de R$ 100 milhões em três startups para baterias (Battery Streak, Echion Technologies e a Skeleton Technologies). A empresa também possui uma planta em Araxá, município mineiro onde a empresa está sediada, com capacidade para produzir inicialmente 3 mil toneladas de óxido de nióbio. A companhia aportou R$ 265 milhões na estrutura e planeja ampliar a produção para mais de 20 mil toneladas até 2030.

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