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Comitê de Supervisão da Meta, um órgão independente composto por especialistas de diversas áreas, revisou as decisões de moderação da Meta (ex-Facebook) e outras redes da empresa. Um relatório anual mostrou que a empresa implementou total ou parcialmente 75 das 266 recomendações feitas, o que representa cerca de 28%. A Meta também relatou "progresso" em outras 81 recomendações (30%). No entanto, a empresa ainda não publicou informações que demonstrem a implementação dessas recomendações. Outras 15 recomendações foram rejeitadas após avaliação de viabilidade, enquanto 32 foram recusadas. Já as 16 recomendações foram omitidas ou reformuladas e as 5 ainda aguardam resposta. Os dados cobrem a periodização de janeiro de 2021 a maio de 2024.

    O documento não traz comentários sobre esses números ou recomendações específicas que a Meta deixou de cumprir. O Comitê de Supervisão da Meta foi criado para revisar a moderação das plataformas da empresa e funcionar como uma espécie de suprema corte das redes sociais, a quem os usuários podem recorrer caso não concordem com as decisões.

    O relatório anual também mostrou que o Comitê recebeu um grande número de apelos em 2023: 398.597. Dos quais, apenas 53 foram "julgados". O grupo explicou que esses casos são os que teriam maior repercussão entre os usuários da Meta. Entre os exemplos de melhorias, estão melhorias no sistema de "strikes" das redes da empresa e na funcionalidade de status da conta, que mostra aos usuários se alguma de suas publicações violou as regras da companhia.

    O documento ainda traz alguns assuntos que o Comitê pretende abordar nos próximos meses. Entre eles, está a "demoção", que é quando uma publicação tem sua visibilidade limitada - o contrário de promoção. Usuários do Facebook e Instagram chamam isso de "shadowban", termo que significa que a conta foi banida do algoritmo de recomendação sem que o dono tenha sido informado. A Meta nega a prática.

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