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Embalagens de salgadinho, de biscoito e sacola: por que nem todo plástico é reciclável e o que tem sido feito para reduzir impactos

Creditos: G1

A
reportagem discute a dificuldade de reciclar alguns tipos de plásticos, especialmente os finos e sem estrutura, que não têm uma matéria-prima secundária que possa ser utilizada novamente no processo industrial. A professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e especialista em gestão de resíduos sólidos, Ana Paula Bortoleto, explica que esses plásticos são de baixa qualidade e, quando tentam ser reciclados, perdem muito da sua qualidade, tornando-se inutilizáveis. Essa falta de qualidade é devido à mistura de diferentes tipos de polímeros e ao fato de que eles não têm uma estrutura adequada para serem reaproveitados.

    A reportagem também destaca que a indústria está trabalhando em alternativas para contornar esse problema. Uma das soluções é o desenvolvimento de aditivos que transformam plásticos complexos em material reciclável. A empresa fundada pelas cientistas e pós-doutoras em química Carla Fonseca e Silmara Neves em Valinhos (SP) desenvolveu esses aditivos que transformam resíduos plásticos em uma resina reciclável que pode ser usada para produzir novas embalagens.

    Apesar dessas alternativas, as especialistas concordam que a melhor opção continua sendo reduzir o consumo de plástico e continuar separando os materiais. Isso inclui optar por produtos embalados em papel, papelão, vidro ou alumínio em vez de plástico e continuar separando o plástico do lixo orgânico, mesmo os exemplos citados na reportagem. A demanda da população por produtos menos poluentes e menos dependentes de plástico é crucial para a indústria mudar o sistema de embalagens e reduzir a quantidade de resíduos plásticos que são descartados.

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