E
specialistas na área de arquitetura e urbanismo expressaram preocupação com a recente aprovação do Plano de "Preservação" do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub) pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). O professor Benny Schvarsberg da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (UnB) afirmou que o plano não atende aos interesses públicos, mas sim aos interesses privados do mercado imobiliário. Ele criticou que os deputados favoráveis ao PPCub não leram o parecer técnico dos consultores da CLDF e que os setores técnicos e movimentos preservacionistas criticaram vários pontos do plano, enquanto representantes de construtoras e empresas imobiliárias o celebraram. O professor ressaltou que o PPCub parece estar mais alinhado aos interesses do mercado imobiliário do que aos interesses públicos e discordou da secretária adjunta de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal (Seduh), Janaina Vieira, ao afirmar que o plano permite diversas alterações de uso, contrariando a Portaria nº 166 de 2016 do Iphan. O professor também destacou que o PPCub parece favorecer projetos específicos em vez de um planejamento criterioso. Já Alberto Faria, coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Brasília (Ceub), defendeu a necessidade de um plano de preservação para Brasília, mas ressaltou a importância de avaliar o PPCub cuidadosamente, especialmente no que diz respeito à mobilidade urbana.
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