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Estado é condenado a pagar R$ 300 mil para mãe de jovem que morreu após ser filmado em chão de hospital

Creditos: G1

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runo Lima morreu de falta de ar e pneumonia no hospital, enquanto esperava atendimento. Sua mãe decidiu processar o Estado em 2022, alegando negligência médica no atendimento. A Secretaria de Saúde Municipal afirmou que o caso estava sendo investigado. A mãe de Bruno Lima falou sobre a tristeza e revoltante situação e motivou-a a entrar na Justiça. Ao receber a notícia da indenização, ela reviveu tudo o que passou com o filho no hospital. A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) decidiu recorrer da decisão. A advogada Laiza dos Anjos representou a dona de casa no processo e explicou que a decisão serve como um pedido de atenção ao Estado sobre a saúde do município. A juíza Rosilene de Santana Souza decidiu que a atitude da médica plantonista e dos médicos durante o atendimento demonstrou clareza na omissão e imprudência. A decisão confirmou que a médica deixou de solicitar os exames de sangue necessários por volta das 9h30, apesar de Bruno apresentar diagnóstico preliminar de broncopneumonia. Os exames foram solicitados cerca de duas horas depois do diagnóstico preliminar. O exame de raio-X constatou que Bruno Lima apresentava um líquido no pulmão e, então, foi pedido outro exame e a internação do paciente. A sentença também mencionou que o rapaz apresentava fatores de risco e que o protocolo não foi seguido com a devida atenção necessária, levando em consideração o risco de morte. A juíza argumentou que mesmo não sendo possível afirmar que se o rapaz tivesse recebido o devido atendimento estaria vivo, 'ainda sim não se poderia afastar a culpa do requerido, na pessoa jurídica do Hospital de Tarauacá, pois foi omisso (nos primeiros atendimentos quanto a realização de exames e uma consulta mais detalhada), imprudente e negligente em não valorar as queixas do paciente'.

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