E
la começou a trabalhar como parteira em 1974 e já fez 202 partos. Ela conta que cada situação foi marcante e importante para sua história como parteira. A tradição de ser uma parteira foi passada de mãe para filha, e ela descobriu sua paixão por este trabalho quando ainda era jovem.
Ela buscou melhorar o serviço ao longo dos anos, modernizando os equipamentos e adquirindo certificados de cursos de parteira. Mesmo sem ganhar dinheiro com os partos, ela continuou a se capacitar e a se dedicar a este trabalho que ama.
Ela fez a maioria dos partos sozinha, incluindo em outros municípios além de Mazagão. Ela orientava as parturientes sobre os cuidados a serem tomados antes de dar à luz e também cuidados com o bebê após o nascimento.
Ela tem um caderno de registros onde anota cada uma das crianças em que contribuiu no nascimento. Ela pede aos filhos para anotarem suas histórias e tem um caderninho com receitas de remédios caseiros feitos com plantas medicinais cultivadas em sua própria horta.
Ela é uma parteira e técnica em enfermagem e é a única na função nas redondezas do município de Mazagão. A tradição de ser uma parteira é passada de geração em geração e ela segue tradições da igreja católica, incluindo a utilização de um amuleto sagrado durante os partos que sempre funciona.
Durante a entrevista com o G1, ela encontrou um dos seus 202 bebês que ajudou no parto, Francisdalva Silveira, que é uma enfermeira e tem orgulho de ter sido "aparada" por ela.
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