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Febre Oropouche é uma doença causada pelo vírus Oropouche, transmitida pelo mosquito maruim (mosquito-pólvora ou borrachudo). Os sintomas incluem tontura, calafrios, fotofobia (sensibilidade à luz), náuseas e vômitos; diarreia; manchas no corpo e coceira. O diagnóstico é feito em laboratório e pode envolver o sistema nervoso central, causando meningites e encefalites. No Tocantins, duas pessoas foram diagnosticadas com a doença, uma mulher de 62 anos e um homem de 34, ambos de Palmas. A doença não tem tratamento específico e o melhor manejo é repouso e hidratação. O uso de anti-inflamatórios deve ser evitado caso apresentem os sintomas da febre Oropouche. A mortalidade da doença é baixa, mas o risco de disseminação pelo país e o surgimento de novas cepas mais letais é preocupante. A doença foi descoberta em 1960 na amostra de sangue de um bicho-preguiça durante a construção da rodovia Belém-Brasília. A prevenção da doença é feita de forma semelhante às outras doenças transmitidas pela picada de mosquitos, com orientações para usar roupas que cubram a maior parte do corpo e usar repelente. A limpeza também é fundamental para evitar a proliferação do inseto.
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