O
Governo Federal decidiu que a Marinha, o Exército e a Aeronáutica ajudem a combater os incêndios florestais no Pantanal, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Mais de 680 mil hectares foram consumidos pelo fogo neste ano no bioma, e mais de 3.400 focos de incêndio foram registrados, o que é 2000% maior do que em 2023. O ministro da Defesa assinou uma portaria que estabelece a disponibilização de seis helicópteros, dois aviões e embarcações para transporte de militares e brigadistas, além de equipamentos como rádios, rastreadores via satélite e antenas de internet. O investimento previsto é de R$ 60 milhões para o apoio. O Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) também irá apoiar a operação com o fornecimento de imagens de sensoriamento remoto, dados de interesse e equipamentos de comunicação.
No Pantanal, mais de 620 mil hectares já foram consumidos pelo fogo este ano, com Mato Grosso do Sul tendo 480 mil hectares e Mato Grosso com quase 150 mil hectares. Junho é o mês que mais registrou focos de incêndio. Por causa da situação no Pantanal, o Corpo de Bombeiros informou que as queimadas estão proibidas até dezembro. O governo de Mato Grosso do Sul decretou situação de emergência por causa do bioma. O ICMbio comunicou que não há nenhuma probabilidade de usar fogo na região do Pantanal, inclusive a queima prescrita, já que "qualquer ignição é catastrófica". O período proibitivo começou a valer há uma semana.
O Pantanal abriga uma diversidade única de espécies, incluindo várias espécies ameaçadas. Entre elas estão: 3.500 espécies de plantas, 325 espécies de peixes, 53 espécies de anfíbios, 98 espécies de répteis e 656 espécies de aves. Além disso, o Pantanal atua como regulador natural de enchentes, porque absorve e armazena água durante períodos chuvosos. Ele também funciona como um reservatório de água doce com altitudes que alcançam 150 metros. Seus recursos hidrológicos são importantes para o abastecimento das cidades, onde vivem aproximadamente 3 milhões de pessoas no Brasil, Bolívia e Paraguai.
Ver notícia completa...
