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Influenciadores suspeitos de maus-tratos contra filha com paralisia já foram denunciados por mais de 30 seguidores de Goiás, SP e outros estados, diz delegada

Creditos: G1

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nfluenciador investigado por crimes contra filha com paralisia cerebral

    Um influenciador no estado de Goiás, Brasil, chamado Igor de Oliveira Viana, está sendo investigado por crimes contra sua filha de 2 anos com paralisia cerebral. Mais de 30 pessoas que faziam doações para ele já denunciaram o crime. A delegada Aline Lopes afirmou que receberam mais de 30 denúncias nos primeiros dias e que as pessoas estão entrando em contato porque se sentiram lesadas.

    A defesa de Ana Vitória, outra pessoa investigada, disse que ela é inocente, mas não pode fornecer informações detalhadas devido ao sigilo da investigação. A mãe da menina já se apresentou à Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA) para prestar esclarecimentos.

    A investigação começou após denúncias de que a menina estava sendo negligenciada e não possuía condições de higiene. Igor compartilhava a rotina da filha na internet, mas em alguns momentos debochava da criança. Em um dos vídeos investigados, ele chama a filha de "inútil" após pedir que ela vá ao mercado.

    Igor negou os crimes contra a filha e chamou os seguidores de "trouxas". Ele argumentou que a menina não tem PIX e o dinheiro doado pelos seguidores era enviado para sua conta, portanto, ele não era obrigado a gastar apenas com a menina.

    A delegada afirmou que os deboches do pai expõem a filha a uma situação constrangedora. A conselheira Grazielle Ramos lamentou que Igor debochou da conselheira tutelar em resposta a um suposto deboche dela.

    A defesa de Ana Vitória informou que ela se apresentou à delegacia de proteção à criança e adolescente para prestar todos os esclarecimentos que o caso requer. A defesa afirmou que a integridade da menor S.A.V. será protegida e que todas as provas necessárias a elucidação dos fatos serão fornecidas à autoridade policial que preside o inquérito. A defesa está convicta de que ao final das investigações, o caso será esclarecido para a sociedade e a investigada provará sua inocência.

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