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Justiça de MT torna réus capitão e soldado por morte de aluno durante curso de salvamento dos bombeiros

Creditos: G1

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processo envolve dois bombeiros que estão envolvidos na morte do aluno durante um treinamento de salvamento aquático na Lagoa Trevisan em Cuiabá. A denúncia do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) levou à tomada da decisão. A defesa do capitão Daniel contestou a validade jurídica do processo no inquérito policial militar, questionando a designação do Coronel dos Bombeiros Dércio Santos Santos da Silva para conduzir as investigações. No entanto, o juiz rejeitou a exceção de nulidade, afirmando que a convocação do militar da reserva remunerada para atividades militares é legal, conforme previsto na lei. A próxima etapa será o julgamento dos acusados pelo Conselho Especial de Justiça, marcado para o dia 1º de agosto de 2024. Os envolvidos terão o direito de se manifestar e apresentar argumentos para se defenderem, conforme determinado pela Constituição Federal. A cronologia do afogamento inclui que durante a atividade, o capitão pediu para que os alunos se organizassem em grupos de seis e Lucas fez parte do último grupo a completar o percurso. Durante o nado, Lucas teve dificuldades em continuar por exaustão e usou o flutuador para descansar. O capitão então determinou que a vítima soltasse o flutuador e continuasse o nado crawl várias vezes. Lucas tentou continuar o nado diversas vezes, mas o capitão ameaçou tirar o equipamento de segurança. Momentos depois, pediu para que o soldado retirasse o flutuador da vítima e o mesmo soldado aplicou diversos 'caldos' em Lucas. Lucas pedia constantemente para sair da água e gritava por socorro. O capitão então desceu do pranchão e ordenou que os outros alunos seguissem na frente e deixassem a vítima para trás, sob sua supervisão. Quando virou, percebeu que Lucas havia submergido. Lucas morreu na Lagoa Trevisan, em Cuiabá.

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