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primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, criticou os planos dos militares de realizar pausas táticas diárias de 11 horas na principal estrada de Gaza para entregar ajuda ao enclave palestino. Os militares anunciaram que as pausas diárias ocorreriam de 5h às 16h (GMT) na área do cruzamento de Kerem Shalom até a estrada de Salah al-Din e então em direção ao norte. A reação de Netanyahu enfatizou as tensões políticas sobre a questão da ajuda que chega a Gaza, onde organizações internacionais alertaram sobre uma crescente crise humanitária. O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, denunciou a ideia de uma pausa tática. A discussão foi a mais recente de uma série de confrontos entre membros da coalizão e os militares sobre a condução da guerra. Apesar da crescente pressão internacional por um cessar-fogo, um acordo para interromper os combates ainda parece distante, mais de oito meses desde que o ataque de combatentes do Hamas a Israel desencadeou um ataque terrestre ao enclave pelas forças israelenses. Desde o ataque, a campanha militar de Israel matou mais de 37.000 palestinos, de acordo com dados do Ministério da Saúde palestino, e destruiu grande parte de Gaza. Enquanto isso, um conflito de nível mais baixo na fronteira entre Israel e Líbano está ameaçando se transformar em uma guerra mais ampla.
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