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O rastro de destruição no Pantanal: jacaré carbonizado, carcaças expostas e vegetação cinza

Creditos: G1

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ONG SOS Pantanal registrou as cicatrizes deixadas pelo fogo no Pantanal. Gustavo Figueirôa, um biólogo e diretor de comunicação da ONG, acompanhou a Brigada Alto Pantanal na região do Paraguai Mirim. Ele escreveu sobre um jacaré que não conseguiu fugir do fogo a tempo e encontrou-o carbonizado na grama acinzentada.

    O fogo se espalha facilmente no Pantanal, destruindo áreas que antes eram alagadas. Os animais mais afetados são os répteis e os insetos. Os focos de incêndio caminham na mesma direção catastrófica de 2020. Os especialistas estão alerta para evitar uma catástrofe.

    Guilherme Giovanni, um fotógrafo, registrou animais mortos pelo fogo em outra região do Pantanal próxima a Corumbá. Os urubus detonaram as carniças após as chamas passarem.

    Gustavo Figueirôa vê o combate ao fogo como um desafio. Ele acompanhou o trabalho dos brigadistas por três dias e apela por ajuda para enfrentar o desafio.

    O Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Lasa-UFRJ) registrou que queimadas no Pantanal superaram em 39% o pior índice registrado. A ONG SOS Pantanal emitiu uma nota técnica para conter as chamas.

    O Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul está utilizando aviões para lançar água sobre as chamas. A progressão é muito difícil para chegar até o local do incêndio. A polícia investiga a origem do fogo, que é provavelmente de incêndio criminoso.

    A Operação Pantanal foi deflagrada em abril deste ano e está em seu 73º dia de ação no combate às chamas no bioma. Ao todo, 96 militares estão envolvidos na operação.

    A prioridade é coordenar a atuação federal e dos estados para "efetivar a prevenção, o controle e o manejo do fogo".

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