O
texto apresentado é sobre a importância dos insumos farmacêuticos (IFAs) na produção de medicamentos e como a falta deles pode afetar a saúde do país. O IFA é o "chocolate" do bolo da medicina e sem ele não há medicamento. A produção de IFAs no Brasil começou a despencar com a abertura comercial nos anos 90 e passou a mirar mercados internacionais como China e Índia. A redução de custos favoreceu o setor, mas aumentou a fragilidade do país na produção dos IFAs, especialmente durante a pandemia de Covid-19. A pandemia mostrou que o país tem capacidade de produção, como a Fiocruz que já possuía a produção das vacinas no portifólio. O alerta é sobre como os principais fornecedores de IFA ao Brasil, China e Índia, podem reagir e desabastecer o país. O desestímulo na produção de IFAs não acompanhou políticas nacionais seguintes, como a Lei dos Genéricos em 1999, que incentivou a produção de medicamentos mais baratos no país, mas não estimulou a produção de todos ou parte dos insumos em território nacional. A importação do insumo de outros países dependeu 100% da importação do insumo de outros países, um tempo de resposta que só não foi maior porque instituições públicas como Fiocruz e Instituto Butantan tinham o que Nelson, da Prati-Donaduzzi, chamou de "competência tecnológica". A empresa, localizada em Toledo e produtora de cerca de 13 bilhões de comprimidos por ano, vem investindo em tecnologia para a produção própria de IFAs para fortalecer a indústria farmacêutica no país e dar segurança ao paciente que precisa do medicamento. Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos (ABIQUIFI), Norberto Honorato Prestes Junior, compreender a cadeia produtiva do insumo é fundamental para retomada da produção nacional em maior escala, associada a ações conjuntas entre Governo Federal e iniciativa privada para garantir que a saúde da população brasileira ganhe mais segurança. Uma das estratégias apontadas por ele é fortalecer a Anvisa em termos de pessoal, para acelerar o processo de análise de novos medicamentos, incentivando e inserindo novos produtos no mercado nacional e favorecendo a venda para outros países.
Ver notícia completa...
![](https://static.noticiashoje.com.br/2024/6/26/6868637/12634541.jpg)