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esquisadores se reuniram em Bielândia, Distrito de Filadélfia, para mapear o Monumento Natural das Árvores Fossilizadas do Tocantins (Monaf). Eles analisaram os afloramentos fossilíferos impactados pelas atividades humanas na região. O local abriga os fósseis que formam a Floresta Petrificada do Tocantins Setentrional. Um dos principais problemas apresentados pelos pesquisadores é a dificuldade da conciliação entre a unidade de conservação e propriedades privadas para a preservação dos sítios paleontológicos.
O supervisor do Monaf, Hermísio Aires, afirmou que os estudos realizados na região devem ajudar na tomada de decisões para conservação do local. "A pesquisa no Monaf, seja de qual for a natureza, sempre será bem-vinda. Com certeza o resultado desse estudo vai ajudar bastante a gestão do Monaf a tomar decisões mais assertivas, assim como propor medidas de proteção mais específicas no sentido de preservar melhor esse patrimônio cultural", contou.
O mapeamento é realizado por meio de análises paleobotânicas, com a coleta e descrição de fósseis. As atividades realizadas durante as análises incluem o processo de datação de amostras dos afloramentos e exposição permanente de peças. Isso porque parte da divulgação científica do projeto corresponde à exposição permanente de material fóssil do Monaf no Museu Nacional, que fica no Rio de Janeiro. As coletas feitas no local também deve complementar a coleção do Laboratório de Paleobiologia, da Universidade Federal do Tocantins, no campus de Porto Nacional.
Os estudos deram início no dia 12 de junho e conta com uma equipe formada por pesquisadores da Universidade Federal do Tocantins (UFT), da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), Museu Nacional do Rio de Janeiro e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A pesquisa recebe um financiamento de R$ 100 mil do Governo do Tocantins.
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