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pesquisa da UFRN desenvolveu um novo filtro de máscaras cirúrgicas que apresenta eficiência de filtragem bacteriológica de 95% e de partículas de 98%. O novo filtro é produzido com o polímero PVAc, que é atóxico e biodegradável. A vantagem deste novo processo de produção é que é de baixo custo e complexidade. A UFRN entrou com pedido de patente no mês de abril através da Agência de Inovação (Agir). A pesquisadora Salete Martins Alves explicou que os filtros de máscaras cirúrgicas tradicionais são feitos de microfibras sintéticas que foram tratadas e dispostas em camadas para proporcionar longa durabilidade na natureza. A principal diferença da tecnologia desenvolvida na UFRN é o preço de custo para produção do material.
A Kapok é uma fibra celulósica natural obtida da sumaúma, uma árvore encontrada em regiões de clima tropical. A fibra é extraída das flores da planta que são similares a pequenas cápsulas que aparecem em algumas estações. A eficiência da máscara de Kapok é igual às máscaras tradicionais, segundo a pesquisadora Salete Alves. A fibra Kapok tem características antimicrobianas, hidrofóbicas e atóxicas, e pode ser usada em superfícies têxteis para isolamento térmico, barreiras contra óleo e aerossóis, enchimento para estofados e travesseiros.
O filtro é projetado para reduzir o uso de compostos químicos, mantendo a qualidade do produto e minimizando os resíduos da indústria têxtil. A professora Íris Oliveira da Silva explicou que o estudo oferece uma oportunidade de estudo para um material sustentável no mercado têxtil, reduzindo significativamente o impacto ambiental em comparação com os filtros descartáveis convencionais. A pesquisadora Salete Alves avaliou que o estudo conseguiu mostrar viabilidade de produzir uma máscara com propriedades adequadas para aplicações como elemento filtrante. O material apresentou uma boa maleabilidade e ação antibacteriana, e a equipe está buscando viabilizar um projeto para utilizá-lo como curativo com aplicação controlada de fármaco.
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