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Secretaria de Saúde alerta sobre a dificuldade em prever o futuro da epidemia de dengue devido às mudanças climáticas e a importância da eliminação de criadouros e da vacinação para crianças e adolescentes. A dengue é uma doença sazonal e ocorre com mais intensidade entre meses mais quentes e úmidos, geralmente entre novembro e abril, com pico em abril e decréscimo em maio e junho. Atividades contra a dengue são realizadas continuamente em Piracicaba.

    O total de confirmações da doença entre janeiro e junho deste ano é mais de quatro vezes maior que o verificado em 2007, quando se teve a pior epidemia registrada na cidade até então, com 5.681 casos. A coordenadora do Cevisa em Piracicaba alerta que o cenário futuro ainda é incerto devido às mudanças climáticas e a falta de atendimento por sintomas de dengue nas unidades de saúde da rede municipal começa a diminuir com a entrada de frios e seco, com impacto na diminuição da procura por atendimento nas UPAs e hospitais.

    A predominância do sorotipo 1 da dengue é mais prevalente na cidade, com um registro de caso do tipo 2 no município. A vacina contra a dengue está disponível para crianças e adolescentes com idades entre 10 e 14 anos, mas a adesão ainda não atingiu o desejado.

    As regiões Norte e Leste de Piracicaba concentram a maioria dos casos da dengue, com metade dos casos na cidade. O Instituto de Pesquisas e Planejamentos de Piracicaba (Ipplap) informa que a região Leste é composta pelos bairros: Agronomia, Cecap, Conceição, Dois Córregos, Jardim Abaeté, Jardim São Francisco, Monte Alegre, Morumbi, Piracicamirim, Pompéia, Santa Cecília, Santa Rita, Taquaral, Unileste, Vila Independência, Vila Monteiro e adjacências. Já a região Norte inclui: Algodoal, Água Santa, Areião, Bosques do Lenheiro, Capim Fino, Guamium, Jardim Primavera, Mário Dedini, Parque Residencial Piracicaba, Santa Rosa, Santa Terezinha, Vale do Sol, Vila Fátima, Vila Industrial, Vila Sônia e adjacências.

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