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Primeiro fim de semana do inverno será de calor na parte central do país e chuvas no Sul; veja previsão

Creditos: G1

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ábio Luengo, um meteorologista da Climatempo, afirma que o calor continuará em quase todo o Brasil, exceto no Rio Grande do Sul, onde as chuvas devem manter as temperaturas baixas. O Brasil está passando por um veranico, um período de quatro dias ou mais quentes no inverno ou outono, com temperaturas acima da média e tempo seco com poucas chuvas. A previsão atual é que essa condição se estenderá pelo menos até dia 24 de junho.

    A partir da próxima terça-feira (25), uma frente fria deve amenizar as temperaturas no país, com São Paulo e Rio de Janeiro tendo uma queda de até 10 graus na máxima. No entanto, esses eventos não são considerados ondas de calor, pois as altas temperaturas não são características do fenômeno.

    A região central do país continuará registrando temperaturas acima da média, com o noroeste do Paraná, centro-oeste de São Paulo, todo o estado do Mato Grosso do Sul e sul do Mato Grosso tendo as maiores máximas. Algumas regiões podem ultrapassar os 35°C.

    O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para baixos níveis de umidade no interior do país, principalmente no Sudeste e Centro-Oeste. O noroeste do Paraná, São Paulo, oeste de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal devem ter taxas entre 30% e 20%.

    As chuvas continuarão em boa parte da região Sul, com a chuva sendo mais concentrada no Rio Grande do Sul e possivelmente com granizo. Os maiores acumulados devem ser registrados na parte central do estado, especialmente nas regiões Central e dos Vales.

    Segundo os meteorologistas, dois fatores são responsáveis pelo calor observado no outono: a persistência dos bloqueios atmosféricos e as águas aquecidas do Oceano Atlântico, que interferem na atmosfera e mudam os padrões esperados para um inverno com atuação do fenômeno La Niña. Embora a expectativa seja de um inverno com médias de temperaturas mais altas, os meteorologistas lembram que não há garantia de dias frios e que há a possibilidade de curtos períodos de frio, inclusive com maior variabilidade térmica do que observado no ano passado.

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