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Delatora diz que fraudes na Americanas ocorriam desde 2007, aponta jornal

Creditos: InfoMoney

A
investigação da Polícia Federal (PF) revela que as fraudes contábeis na Americanas ocorreram desde pelo menos 2007. As informações foram obtidas pela delação premiada de Flávia Carneiro, ex-responsável pela Controladoria da Americanas, que fechou acordo com o Ministério Público Federal. Segundo Carneiro, encontrou inconsistências contábeis quando entrou na empresa em 2007.

    A diretoria da Americanas usava um "modus operandi" para ocultar essas irregularidades. O orçamento era baseado nos dados do ano anterior, criando uma "bola de neve" que aumentava a fraude. Rubricas como "risco sacado" e "verba de propaganda cooperada" eram usadas para aumentar o balanço da empresa.

    Segundo a Folha de S.Paulo, existiam duas planilhas diferentes para mostrar a situação real e a apresentada ao mercado. As irregularidades tinham como objetivo alcançar metas internas e aumentar o valor de mercado das ações da empresa de forma ilícita.

    A PF iniciou a operação Disclosure com base nas delações de Carneiro e do ex-executivo Marcelo Nunes, além de outros documentos e informações sobre o caso. Os crimes investigados incluem manipulação de mercado, uso de informação privilegiada, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Os alvos incluem Miguel Gutierrez, ex-CEO da Americanas, e Anna Saicali, ex-diretora da empresa. Ambos estão no exterior e são procurados.

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