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invasão da Ucrânia pela Rússia tem deixado um legado traumático para muitos dos soldados que retornaram para casa. Alexander Mamayev, um ex-combatente da invasão, assassinou sua esposa e seus filhos após voltar da frente de batalha. Outros ex-combatentes também cometeram crimes, incluindo o sargento Stanislaw Ionkin, que causou um incêndio em uma boate após voltar da guerra. De acordo com o portal Verstka, ex-combatentes da guerra na Ucrânia cometeram 190 crimes em dois anos, incluindo 55 assassinatos.
Os principais problemas psicológicos incluem pesadelos e flashbacks traumáticos, medo de fogos de artifício e explosões, e a falta de controle sobre suas emoções. Andrei, um mercenário russo, mudou muito após sua participação na guerra na Ucrânia, tornando-se retraído e agressivo.
O TEPT pode afetar até 11% dos veteranos de guerra, e o Ministério da Saúde russo procurou ajuda psicológica de 11 mil militares que participaram da guerra contra a Ucrânia. No entanto, apenas 15% deles puderam receber tratamento. Alguns soldados diagnosticados com TEPT tiveram que retornar à frente de batalha, como Alexander Strebkov, que foi convocado para o Exército durante a mobilização apesar de ter sido diagnosticado com TEPT.
O terapeuta russo alerta sobre o aumento dos crimes na Rússia atribuídos ao TEPT entre os soldados e adverte sobre os distúrbios secundários que podem surgir se o TEPT não for tratado. Ele também menciona a "heroização ilusória" que pode ocorrer durante o tratamento, e enfatiza a importância de normalizar a vida dos afetados e elaborar sentimentos de culpa.
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