A
construção de um muro na praia de Maracaípe, em Ipojuca, no litoral sul de Pernambuco, tem gerado controvérsia e reclamações por parte dos comerciantes localmente. A estrutura, erguida por uma família proprietária na região, tem sido criticada por limitar o acesso à praia, o que é proibido por lei. A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) de Pernambuco determinou a retirada da cerca por meio de um recurso, mas a família Fragoso conseguiu uma liminar que impede a barreira de ser demolida. A estrutura foi construída no Pontal de Maracaípe, próximo ao encontro das águas do Rio Maracaípe com o Oceano Atlântico, na propriedade da família Fragoso desde 1970. Eles defendem que a barreira não tem objetivo de privação de circulação, mas de isolamento da propriedade para evitar invasões de pessoas que cortam caminho pelo mangue para chegar à praia. Além disso, eles alegam que por muitos anos transeuntes deixaram a região repleta de lixo, o que poderia atrair pestes. A situação envolve a Justiça e a Secretaria do Patrimônio da União (SPU), que autorizou a construção do muro em frente à propriedade da família. Os comerciantes reclamam que o muro limita o acesso à praia, especialmente em época de maré alta, e que a família arranca a restinga e que houve incêndios criminosos em barracas na praia. A família Fragoso argumenta que o muro foi construído para evitar a construção de estruturas fixas na praia por comerciantes e que a CPRH determinou a derrubada do muro, mas o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) proibiu a CPRH de tomar qualquer atitude contra o muro. Agora, a Procuradoria Geral do Estado pretende recorrer da decisão com "recurso cabível".
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