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Operação Dedo Podre foi uma operação da Polícia Civil que ocorreu em agosto de 2019 com o objetivo de investigar crimes relacionados à transferência ilícita de Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) do Estado de São Paulo para outras unidades da federação. A operação teve duas fases em 2019 e 2022 e resultou na identificação de mais de 350 condutores que utilizaram os "serviços dos investigados para a transferência ilícita da CNH". Isso resultou na abertura de mais de três centenas de inquéritos policiais, culminando em indiciamentos e condenações judiciais.
Os três acusados foram condenados por sentença definitiva após a conclusão do inquérito policial e o encaminhamento das provas técnicas e documentais colhidas ao Judiciário. As condenações incluem crimes como associação criminosa, falsidade ideológica, corrupção ativa e inserção de dados falsos em sistemas públicos, totalizando 105 infrações, com penas que variam de oito a nove anos e quatro meses, em regime inicial fechado.
A decisão transitou em julgado no Supremo Tribunal Federal (STF), não cabendo mais nenhum recurso. Os homens passarão por audiência de custódia para posterior encaminhamento ao sistema prisional para cumprimento da pena imposta. Já o terceiro envolvido, de 61 anos e morador de Ilha Solteira, ainda não foi localizado pela corporação e é considerado foragido da Justiça até o momento.
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