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VÍDEO: veja show de cores e dança nos melhores momentos do Festival de Quadrilhas Juninas

Creditos: G1

O
G1 reuniu algumas das melhores apresentações das quadrilhas de todos os estados do Nordeste na etapa regional e, mais abaixo, das pernambucanas na etapa estadual do festival. A sexta campeã da etapa regional foi a Raio de Sol, de Olinda, que apresentou o tema "A engrenagem que nos move", em homenagem à obra do Mestre Saúba, artista popular de Carpina, na Zona da Mata de Pernambuco. Já a vencedora estadual foi Lumiar, do bairro do Pina, na Zona Sul do Recife, que apresentou o espetáculo "Cheirosas", que homenageou a tradição do banho de cheiro de São João em Belém do Pará. As quadrilhas participantes e os temas apresentados por elas incluem:

    - Etapa regional: Amanhecer no Sertão - Alagoas: "Bróduei, a esquina do mundo também é aqui", falando sobre a ideia de que existe uma "Broadway" no Brasil, não somente por haver adaptações de produções americanas, mas principalmente por destacar que, em cada lugar do Brasil, existe um espetáculo a ser admirado.

    - Lumiar - Pernambuco: "Cheirosas", destacando a prática tradicional do banho de cheiro de São João em Belém do Pará. O espetáculo tem como plano de fundo o Mercado Ver-o-Peso, onde estão localizadas as barracas das erveiras com suas tradições e crendices.

    - Balão Dourado - Rio Grande do Norte: "A nordestina feira dos mitos", com as feiras livres como difusor, extensor e propagador de histórias e causos. Elas são vistas como locais onde tudo acontece, onde se tem variedade e diversidade.

    - Pioneiros da Roça - Sergipe: "Incandeia - um facho de luz que cega e clareia o mundo de João", contando a história do jovem João, que perde a capacidade de "enxergar" claramente a essência da sua festa.

    - Arraiá Zé Testinha - Ceará: "São João dos cangaceiros", refazendo os caminhos dos cangaceiros pelo Ceará e assumindo o cangaço como expressão de resistência do povo nordestino às injustiças e intempéries da natureza.

    - Raio de Sol - Pernambuco: "A engrenagem que nos move", inspirada nas mesas de bonecos de Mestre Saúba, de Carpina, na Zona da Mata. O espetáculo mostra trabalhadores da terra, rezadeiras, vaqueiros, cangaceiros, banda de pife e outros personagens do imaginário popular pernambucano.

    - Moleka 100 Vergonha - Paraíba: "A Graça não é de graça!", com uma sátira aos "mercadores da fé", que se aproveitam da fé alheia para tirar vantagens. O tema traz uma crítica ao chamado "mercado da fé", falando que a fé não tem valor monetário.

    - Luar do São João - Piauí: "O jumento de Troia", inspirado no mito do "cavalo de Troia", mas reinterpretado com um jumento e elementos da cultura local. O espetáculo subverte a narrativa, original, promovendo a reconciliação e celebrando a identidade cultural da região.

    - Forró do ABC - Bahia: "Zambiapunga: a artimanha nordestina de lidar com a morte", abordando elementos como o medo, especialmente diante da morte. Os Zambiapungas são figuras tradicionais da Bahia, conhecidos por seus trajes coloridos e danças vibrantes que espantam os maus espíritos.

    - Flor de Mandacaru - Maranhão: "Terra, vida e esperança", uma história fictícia que aborda a peregrinação de um povo fugindo da seca e em busca de terra para viver do que produz e, depois, com a celebração da colheita, do casamento e, por fim, o enfrentamento ao latifúndio.

    - Etapa estadual: Lumiar - Recife: "Cheirosas", destacando a prática tradicional do banho de cheiro de São João em Belém do Pará. O espetáculo tem como plano de fundo o Mercado Ver-o-Peso, onde estão localizadas as barracas das erveiras com suas tradições e crendices.

    - Bacamarte - Cabo de Santo Agostinho: "Ave Maria cheia de faces", falando sobre a força feminina diante das adversidades.

    - Origem Nordestina - Recife: "Bonita", abordando a história de Maria Bonita, baiana que, segundo a quadrilha, figura como uma das mulheres mais importantes da história do Brasil. O espetáculo fala sobre a jornada da sertaneja e o mito fundador da identidade nordestina.

    - União Junina - Cabo de Santo Agostinho: "Vixe Maria!", misturando comédia, música e elementos profanos para contar uma história fictícia sobre quando o diabo decide abrir sua própria igreja no Nordeste e encontra o sanfoneiro Sinésio, convencendo-o a se tornar seu pastor.

    - Zabumba - Camaragibe: "Encantado São João", contando a história de Amália, menina de 9 anos que quer viver uma noite mágica de São João e embarca num sonho que lhe leva a conhecer a festa tradicional de São João.

    - Portal do Sertão - Arcoverde: "Malassombros: cordel das almas bandoleiras", abrindo os portões para um universo onde vivos e mortos se encontram. As almas bandoleiras emergem como personagens do realismo fantástico.

    - Portal do Agreste - Gravatá: "Nunca fui santa", com a história de uma recém-nascida deixada pelo pai na porta de um convento e prometida por ele para ser entregue virgem e pura a um santo de quem ninguém nunca ouviu falar.

    - Majestade - Petrolina: "Marias: força, amor e devoção", falando sobre a força feminina e suas vertentes, o amor que cada mulher carrega em si e a devoção do povo sertanejo pela virgem Maria.

    - Dona Matuta - Recife: "Quem a paca cara compra, paca cara pagará", apresentando o mundo da poesia e da rima, com inspiração num duelo entre Cego Aderaldo e Zé Pretinho, narrado no cordel de Firmino Teixeira do Amaral.

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