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BC aponta 'queda expressiva'? da atividade no RS, mas vê sinais de retomada

Creditos: InfoMoney

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análise do Banco Central mostrou que a atividade no Rio Grande do Sul caiu em maio devido às fortes chuvas, mas há sinais de retomada que podem contribuir para os dados nacionais. A reconstrução do estado pode contribuir positivamente para o crescimento do PIB do Brasil no segundo semestre. Depois das intensas chuvas, houve uma queda de 8,6% no número de empresas que receberam algum pagamento por meio de cartão de débito ou Pix. No entanto, na última semana analisada (5 a 11 de junho), o número de empresas que receberam algum pagamento superou o observado no período base, sugerindo uma retomada relativamente rápida das vendas na maioria dos setores. As famílias estão direcionando recursos para readequar suas moradias após a priorização de bens básicos em maio. A emissão de notas fiscais pela indústria sofreu uma retração de quase 30% no início de maio, mas foi reduzida para 12,7% no período de 5 a 11 de junho. A agricultura no Rio Grande do Sul sofreu uma revisão para baixo após as enchentes, mas a projeção para a produção de grãos ainda é de dois dígitos de crescimento em 2024. A pecuária do estado já estava em queda antes das chuvas e mostrou um recuo mais intenso após o desastre. O Produto Interno Bruto do Rio Grande do Sul representa 6,5% do PIB nacional e a agropecuária e a indústria de transformação são as áreas mais afetadas pelas chuvas. O IBCR de maio permitirá uma primeira avaliação da queda da economia gaúcha em termos agregados.

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